
Projetos arquitetônicos para a acessibilidade
On setembro 21, 2020 by Corine DelgadoFala Tripulação do Pilotando na Web! Como vocês estão?
Estou aqui para contar mais um pouquinho da tecnologia assistiva. Você não sabe o que é? Olhe o post anterior que conto tudo lá.
Não esqueçam de colocar os cintos, e vamos decolar!!!
Hoje irei explorar mais um tipo de tecnologia assistiva, esse tipo de tecnologia se refere a:
Projetos arquitetônicos para a acessibilidade.
Segundo o senso de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, isso nos dá uma dimensão da quantidade de pessoas que necessitam de algum tipo de acessibilidade, principalmente no que diz respeito a diversas atividades, tais como o deslocamento por vias públicas.
Não precisamos ir muito longe, basta observar como são as calçadas ao nosso redor, imagine como seria o deslocamento de uma pessoa que possui dificuldade de locomoção? Neste mesmo senso do IBGE, foi analisado que 7% da população possui deficiência motora. Assim, podemos imaginar a quantidade de pessoas que podem usufruir desse tipo tecnologia assistiva. Lembrando que pessoas que possuem outras deficiências também podem utilizar esse tipo de tecnologia assistiva, tendo como exemplo os deficientes visuais.
A NBR 9050, também conhecida como norma de acessibilidade, foi criada em 1985 e tendo sua quarta edição atualizada em 03/08/2020. Essa norma trata de questões relacionadas adaptação dos ambientes, tais como: barras de metal e rampas de acesso. Desta forma, será garantido o livre acesso a locais públicos por pessoas que possuem diversas deficiências e/ou idosos.
Esse tipo de tecnologia assistiva permite adaptações estruturais em ambientes, tendo como objetivo reduzir as barreiras físicas ou de locomoção para pessoas que possuem deficiência.
Podemos citar como exemplos:
- Elevadores: facilita o acesso de pessoas com mobilidade reduzida, utilizo muito esse meio por conta da minha deficiência visual. Hoje os elevadores estão muito avançados, contendo desde teclas com relevo em Braille, até mesmo avisos sonoros que indicam os andares e outros tipos de informações. Desta forma, consigo saber com muita clareza o andar que estou e qual devo ir.
- Rampas de acesso: facilitam o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida, auxiliando também o deslocamento de idosos. Uma vez enquanto estava internado, e necessitava de cadeira de rodas, porque tinha quebrado as duas pernas, tive grande dificuldade de acessar o auditório desse hospital para um recital, porque no mesmo não havia rampa de acesso, somente escadas. Dessa forma, tive que ser carregado por diversas pessoas para conseguir entrar no auditório. Esse fato acendeu um alerta para todos, porque antes ninguém havia acessado aquele espaço com utilização de cadeira de rodas. Isso seria evitado caso existisse rampa de acesso.
- Adaptações em banheiros: permite a utilização de pessoas que com algum tipo de deficiência, essas adaptações podem ser realizadas na largura e abertura da porta, adaptação da altura de bancada, o tipo de cuba, ausência de armários abaixo de bancadas, circulação interna dos ambientes, acionamento de torneiras e descargas. Essas adaptações facilitam o uso de pessoas idosas ou que possuem deficiência.
Vocês viram que a acessibilidade das edificações não estão resumidas a usuários de cadeira de rodas, e sim a todos os tipos de deficiência e até para usuários que não possuem necessariamente deficiência, caso dos idosos.
Vocês viram os diversos benefícios das tecnologias assistivas? E olha que só falamos de dois grupos dessas tecnologias, nos próximos posts irei falar um pouco mais sobre as outras tecnologias assistivas.
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